O seu nome diz tudo: o coelho azul de Viena é originário da Áustria. Não só é bonito com o seu pelo azul-acinzentado...
A POMERÂNIA
INTRODUÇÃO
O Pomerânia é uma das raças de cães pequenas mais conhecidas e marcantes. O seu aspeto de urso e a sua personalidade sociável, ativa e brincalhona fizeram dele o companheiro de aristocratas, estrelas de cinema e famílias de todo o mundo.
A ORIGEM DO POMERANO
Curiosamente, o Pomerânia é conhecido por todos como um dos cães miniatura mais pequenos que existem. No entanto, nas suas origens, era um cão de maior porte. Prova disso são as fotografias de há séculos atrás, onde aparecem ao lado dos seus donos, com um tamanho considerável.
Há 200 anos atrás, esta raça de cães podia pesar até 22kg, enquanto que atualmente não costumam pesar mais de 3kg. Foram criados para reduzir o seu tamanho. O Pomerânia da Rainha Vitória de Inglaterra (uma grande amante de cães), pesava 6kg.
O Pomerano é descendente da família dos Spitz, um cão de trabalho de origem europeia, de aspeto quase idêntico ao do Pomerano atual, só que muito maior. Os primeiros exemplares datam do século XVIII, com o objetivo de controlar os rebanhos e recolher as renas.
Com a chegada do século XX, o Pomerano tornou-se mais parecido com o cão que conhecemos atualmente. Mas não nos precipitemos ainda. A origem do Pomerano situa-se entre a Polónia e a Alemanha, na região com o mesmo nome.
Tornou-se conhecido aí, mas rapidamente ganhou uma fama espetacular no Reino Unido. A rainha Charlotte, a esposa alemã (talvez devido às suas origens, interessou-se tanto pela raça) do rei Jorge III, levou um par de pomeranos para o Reino Unido em 1767.
O Pomerânia foi oficialmente reconhecido como um cão “Spitz” em 1870 no famoso Kennel Club de Inglaterra. A raça tornou-se bem conhecida dos britânicos quando a Rainha Vitória se apoderou de vários cães. Ficou tão encantada com a raça que tinha um canil com o afixo Windsor.
O interesse pela raça na Grã-Bretanha cresceu de uma forma impensável. Em grande parte graças à Rainha Vitória, mas também a personalidades como o Sr. Gladstone, que ficou cativado por este cão e possuía um Pomerânia preto.
No país americano dos Estados Unidos, o primeiro Pomerânia registado no American Kennel Club foi Dick, em 1888. Antes do final do século XIX, em 1900, o primeiro prémio de Melhor da Raça foi atribuído a um cativante Pomerânia castanho chamado Nubian Rebel.
Em 1909, o American Pomeranian Club foi aceite como uma sociedade canina do American Kennel Club. Há relativamente pouco tempo, em 1996, Rumm Tumm Tiger recebeu o título de Campeão Nacional. A sua singularidade reside no facto de ter sido o primeiro tigrado a receber este título.
COMO É O POMERANO?
A seguir, apresentamos o padrão do Pomerânia no âmbito da FCI, que é muito claro quanto ao aspeto que um Pomerânia deve ter:
ASPECTO GERAL: O Spitz é atraente devido à beleza de sua pelagem inchada por um rico subpêlo. Particularmente marcante é o pescoço com o seu opulento mangual e a cauda espessa carregada orgulhosamente sobre o dorso. A cabeça com olhos brilhantes, tipo raposa, e as orelhas pequenas e pontiagudas, próximas umas das outras, dão ao Spitz o seu aspeto arrojado caraterístico.
CABEÇA: De tamanho médio e vista de cima em forma de cunha, o stop é bem marcado mas não abrupto, o chanfro é bastante curto e equilibrado com a cabeça (relação 2:4), o nariz é pequeno e arredondado, preto puro (o castanho é admitido nos cães chocolate), tal como os lábios.
As bochechas são arredondadas e nunca proeminentes.
DENTES: Normalmente desenvolvidos, os maxilares têm uma mordedura em tesoura completa, composta por 42 dentes, de acordo com a fórmula dentária do cão. Os incisivos superiores cobrem os incisivos inferiores em contacto estreito, os dentes estão alinhados com os maxilares. Poderosos, os caninos (caninos) encaixam-se perfeitamente. No Spitz/Pomerânia Miniatura é aceitável uma ausência moderada de pré-molares. Uma articulação em pinça é tolerada.
OLHOS: De tamanho médio, ligeiramente amendoados e de cor escura.
ORELHAS: As pequenas orelhas do Spitz são altas, relativamente juntas, triangulares e pontiagudas; portam-se sempre erectas com uma ponta muito rígida.
PESCOÇO: De comprimento médio, o pescoço, largo na inserção entre os ombros, tem a nuca ligeiramente curvada. Sem barbela, é coberto por um colar em forma de crina.
CORPO: O dorso é curto e horizontal, suavemente curvado e muito firme, o lombo é largo e poderoso. O peito é profundo e arredondado e a caixa torácica é o mais desenvolvida possível.
CAUDA: De comprimento médio e alta, a cauda, muito espessa, é erecta desde a raiz, inclinada para a frente e enrolada sobre o dorso, no qual se apoia firmemente. É aceitável um duplo enrolamento na extremidade da cauda.
MEMBROS ANTERIORES: Direitos e bastante largos na frente, com ossatura forte. A espádua é bem musculada e bem ligada à caixa torácica. A escápula é longa e inclinada para trás; o braço tem aproximadamente o mesmo comprimento que a escápula, formando com esta um ângulo de cerca de 90°, com os cotovelos junto ao corpo (nunca para fora ou para dentro). As unhas e as almofadas devem ser tão escuras quanto possível.
MEMBROS POSTERIORES: Os quartos traseiros são bem musculados e bem arqueados até aos jarretes. Os quartos traseiros são direitos e paralelos. A coxa e a parte inferior da coxa são aproximadamente iguais em comprimento.
A articulação do joelho é apenas moderadamente angulada; é sólida e, durante o movimento, não se desloca para dentro nem para fora; o jarrete é perpendicular ao solo. Os pés são tão pequenos quanto possível, redondos, com dedos arqueados e próximos uns dos outros, chamados pés de gato; as almofadas são duráveis. A cor das unhas e das almofadas é o mais escura possível.
ANDAMENTO: Graças a uma boa tração, o movimento do Spitz Alemão Miniatura é suave e elástico.
PELE: A pele adere bem ao corpo e não forma dobras.
QUALIDADE DA PELAGEM: O Spitz Alemão Miniatura tem uma pelagem dupla: um pelo superior longo, liso e espalhado e um subpêlo firme, curto, espesso e acolchoado. A cabeça, as orelhas, as superfícies frontais das patas dianteiras e traseiras e os pés têm pelo curto e denso (aveludado); o resto do corpo tem pelo longo e abundante. Não é ondulado, nem encaracolado, nem desgrenhado e não forma uma parte no dorso. O pescoço e as espáduas são cobertos por uma rica crina. As faces posteriores das patas dianteiras são bem franjadas, as patas traseiras têm opulentas calças desde a garupa até ao jarrete e a cauda é espessa. A forma do pelo não é visível.
COR: São admitidas as cores branca, preta, castanha, castanha, laranja, cinzenta e outras cores.
- BRANCO: A pelagem deve ser branca pura, sendo tolerados os tons amarelados frequentemente visíveis nas orelhas.
- PRETO: Para a pelagem do Spitz preto, o subpêlo e a pele também devem ser de cor escura. Na superfície, a cor é uma laca preta sem estrias ou manchas brancas ou de qualquer outra cor.
- MARROM: A pelagem do Spitz castanho deve ser castanha escura, uniforme e uniformemente distribuída.
- LARANJA: A pelagem do Spitz Laranja deve ser uniforme e de tonalidade média. São tolerados tons brancos (e sem manchas!!!!) no peito, pernas e ponta da cauda.
- WOLF GRAY (SHADOW GRAY): O Wolf Grey é um cinzento-carvão prateado (com preto nas pontas dos pêlos). O focinho e as orelhas são escuros. À volta dos olhos é nítido o desenho do “braço de óculos”, formado por uma linha preta delicadamente desenhada, que corre em diagonal desde o canto exterior do olho até ao ponto de fixação inferior da orelha, associada a sombreados limpos e a gradações de sombras que formam linhas curtas e expressivas. Sobrancelhas. A zona da crina e das espáduas é mais clara. Os membros anteriores e posteriores são cinzento-prateados, sem manchas negras abaixo dos cotovelos e dos joelhos, com exceção de riscas claras nos dedos dos pés. A ponta da cauda é preta. A parte inferior da cauda e os calções são cinzento-prateado claro.
- OUTRAS CORES: Sob a designação “outras cores” incluem-se as pelagens de todas as outras tonalidades: creme, zibelina creme, zibelina laranja, preto e castanho, variegado. Os cães malhados (ou particolores) devem ter um fundo branco e devem apresentar manchas pretas, castanhas, cinzentas ou cor de laranja distribuídas por todo o corpo.
ALTURA E PESO: A altura deve ser de 21 cm ao garrote com uma tolerância de ± 3 cm, o peso deve estar sempre de acordo com o tamanho do cão.
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: O Spitz/Pomerânia miniatura é sempre atento, vivo e extraordinariamente ligado ao seu dono. É muito reativo e fácil de treinar. O seu carácter agradável e alegre faz dele um cão de companhia e de família ideal e um guardião da casa e do apartamento. Não é medroso nem agressivo. A resistência às intempéries, a robustez e a longevidade são outras qualidades distintivas.
Qualquer desvio em relação ao que precede deve ser considerado como um defeito que deve ser penalizado em função da sua gravidade e das suas consequências para a saúde e o bem-estar do cão.
DEFEITOS GRAVES:
- Defeitos de construção.
- Cabeça demasiado achatada.
- Cabeça em forma de maçã.
- Nariz, pálpebras e lábios (casca) cor de carne.
- Dentes defeituosos, ausência de dentes.
- Olhos demasiado grandes ou demasiado claros.
- Olhos salientes.
- Ausência do padrão facial caraterístico do Spitz cinzento-lobo.
- Marcha defeituosa.
DEFEITOS QUE LEVAM À EXCLUSÃO:
- Cão agressivo ou medroso.
- Qualquer cão com anomalias físicas ou comportamentais óbvias.
- Fontanela persistente.
- Mordedura excessiva ou insuficiente, mordedura cruzada.
- Entrópio ou ectrópio.
- Orelhas parcialmente erectas.
- Pequenas manchas ou marcas brancas claramente visíveis (por exemplo, “Socks”).
- Variações de cor não indicadas.
- Os machos devem ter dois testículos aparentemente normais totalmente descidos para o escroto.
- Só podem ser utilizados para reprodução cães saudáveis, capazes de desempenhar as funções para as quais foram selecionados e cuja morfologia seja típica da raça.
Em termos de saúde e esperança de vida, o Pomerano tem uma esperança média de vida de 12 a 14 anos, sendo as doenças mais comuns as seguintes
- COLAPSO TRAQUEAL: É um estreitamento do lúmen da traqueia que impede a passagem correta do ar durante a respiração. Devido a este colapso, o animal apresenta sinais de asfixia e/ou tosse intensa, sendo necessária uma consulta num serviço de urgência.
Esta patologia deve-se à degeneração das estruturas que compõem a traqueia (anéis cartilaginosos), o que vai provocar o seu enfraquecimento e produzir este achatamento do lúmen traqueal.
O estreitamento pode afetar a zona cervical da traqueia (a parte do pescoço), a zona intratorácica (a parte da traqueia que corre no interior do tórax) ou ambas.
Se a zona afetada for a cervical, os sinais apresentados pelo animal são normalmente mais evidentes na inspiração; se for a zona torácica, são normalmente mais visíveis na expiração.
Além disso, de acordo com o diâmetro do lúmen da secção afetada, pode ser feita uma classificação para avaliar a gravidade da patologia (I-V):
Grau I: os casos com uma diminuição do diâmetro de 25%.
Grau V: o lúmen é reduzido até 90%, com todos os riscos que isso implica.
- Luxação da rótula: trata-se de uma patologia caracterizada por um desalinhamento do membro, deformações que ocorrem durante o desenvolvimento do animal e que provocam a deslocação da rótula. Pode ser devida a uma doença congénita ou, em certos casos, ser causada por um traumatismo.
- Mielopatia degenerativa (DM): A mielopatia degenerativa em cães é uma anomalia que afecta a medula espinal do seu animal, provocando uma redução progressiva da sua mobilidade. Embora a causa exacta não seja conhecida, os especialistas acreditam que se deve a uma mutação do gene SOD-.
Esta doença aparece normalmente aos 4 anos de idade e agrava-se a partir dos 8 anos. Como é degenerativa, os sintomas agravam-se progressivamente. Caracteriza-se por uma paralisia progressiva da extremidade traseira do cão, acabando por afetar também os intestinos e a bexiga. Embora haja uma série de caraterísticas distintivas, a mielopatia degenerativa em cães pode ser comparada à doença ELA humana.
- ALOPÉCIA X: Chama-se alopécia X porque a patogénese que leva à perda de pelo é desconhecida. Atualmente, considera-se que se trata de uma perturbação do crescimento do pelo em que a displasia folicular (não hormonal) e um ciclo capilar anormal (hormonal) estão associados. A esta patologia foram atribuídos vários nomes: pseudocushing, dermatose responsiva à hormona de crescimento, hipossomatotropismo, dermatose responsiva à castração, dermatose responsiva à testosterona, dermatose responsiva à ovariohisterectomia, dermatose responsiva à castração, síndroma de tipo hiperplasia suprarrenal, desequilíbrio das hormonas sexuais supra-renais, alopécia responsiva ao mitotano, displasia folicular das raças nórdicas, doença da pele negra do pomerânia. ..
Não está associada a sinais sistémicos, a única sintomatologia é a queda de pelo com ou sem pigmentação da zona afetada.
Muitos veterinários utilizam o termo alopecia X para designar uma alopecia simétrica com caraterísticas muito semelhantes às da alopecia endócrina, depois de excluído o hiperadrenocorticismo e o hipotiroidismo, e apoiam este diagnóstico com o achado na biopsia de um sinal considerado por alguns dermatohistopatologistas como patognomónico: o folículo flamejante.
As raças em que esta patologia foi descrita são raças nórdicas como o Malamute do Alasca, o Chow-chow, o Pomerânia, o Esquimó Americano, o Husky Siberiano, o Keeshond, o Samoieda e também o Caniche. Também foram registados alguns casos em mestiços destas raças.
- SÍNDROME DE PERTHES DA PERNA-CALVA: A doença de Perthes da perna-calva (necrose avascular da cabeça do fémur) é uma patologia que afecta cães jovens de raças pequenas, toy e miniatura. Provoca dor intensa e claudicação acentuada do membro afetado, com atrofia muscular devido à falta de apoio e crepitação da articulação à manipulação. Pode ocorrer numa ou em ambas as ancas. O início dos sintomas é geralmente súbito, embora a perda de massa muscular ocorra gradualmente e possa passar despercebida no início.
É causada por uma falta de irrigação sanguínea que, por sua vez, provoca a degeneração e a necrose da cabeça e do colo do fémur.
O diagnóstico é feito através de uma radiografia da anca e o tratamento de eleição é cirúrgico. Concretamente, consiste na excisão (“excisão”) da cabeça e do colo do fémur afectados.
O prognóstico após a operação é favorável se for seguido um pós-operatório correto, e o doente pode levar uma vida completamente normal na grande maioria dos casos.
DIFERENÇAS ENTRE POMERANOS E KLEINSPITZES
Em mais de uma ocasião encontramos clientes ou conhecidos que dizem ter um Pomerânia ou que compraram / adoptaram um Pomerânia e, assim que o vemos, é mais do que evidente que há uma confusão ou um engano por parte da pessoa que o deu ou vendeu.
Maior tamanho, focinho e orelhas mais pontiagudos, pelo muito mais liso, embora ainda comprido? Sinais de que o que temos nas nossas mãos não é um Pomerânia, mas o tamanho seguinte dentro do Spitz Alemão: o Kleinspitz.
Os cães da raça Spitz Alemão (German Spitz) são compostos por cinco variedades que a Fédération Cynologique Internationale (FCI) agrupa sob um padrão, mas com diferenças para cada variedade.
As variedades incluídas neste grupo são as seguintes
- Wolf Spitz (KEESHOND)
- Spitz grande (GROSSPITZ)
- Spitz médio (MITTLESPITZ)
- Spitz pequeno (KLEINSPITZ)
- Spitz anão (toy) ou Spitz da Pomerânia (ZWERGSPITZ)
Todas estas variedades são praticamente idênticas, com exceção do tamanho e da cor da pelagem em algumas delas. Embora a FCI as agrupe num único estalão e as considere de origem alemã, o Keeshond e o Pomerânia são considerados por outras organizações como raças com estalões próprios. De acordo com outras sociedades caninas.
O Kleinspitz tem uma altura ao garrote de 24-29,9 cm em comparação com 18-23,9 cm para o Pomerânia.
O Spitz Alemão é uma raça bastante especial para este assunto, pois por vezes numa ninhada de Spitz Anão podem nascer cachorros de tamanho Spitz Pequeno, tal como numa ninhada de Spitz Pequeno podem nascer cachorros de tamanho Spitz Anão.
É mais raro que uma ninhada de Spitz Anão ou Pequeno dê origem a cachorros Spitz Médio, ou que uma ninhada de Spitz Médio dê origem a cachorros Spitz Anão ou Pequeno, embora isso também aconteça.
Por esta razão, a FCI permite mudar a variedade quando o exemplar é adulto, ou seja, se tivermos um cachorro cujo pedigree diz que pertence à variedade Zwergspitz-spitz anão, mas quando adulto atinge um tamanho maior, podemos mudar a sua variedade para Kleinspitz-spitz pequeno ou mittlespitz-spitz médio, dependendo do seu tamanho, passando por um reconhecimento prévio.
Mesmo que seja pedida autorização à FCI antes do acasalamento, é permitido o cruzamento entre variedades.
Devemos também ter em conta que os cães trazidos dos EUA ou de outros países como a Rússia, Coreia, etc. não têm o mesmo padrão que o padrão da FCI. Ou seja, o padrão aqui na Europa diz-nos para distinguir o Spitz Alemão de acordo com a sua altura ao garrote, no entanto, nos Estados Unidos por exemplo, eles são classificados de acordo com o peso, ou seja, lá um exemplar de 3kg e 25cm é um Pomerânia, no entanto um que pesa 4,5kg e mede 24cm seria um Kleinspitz (por exemplo). Assim, mesmo que sejam importados cães de 18-24cm, se tiverem antepassados de maior porte, os seus descendentes podem atingir esse tamanho, o que não seria relevante lá e seria relevante cá.
(Informação do canil ALBAICÍ GALÁN - Espanha)
O CUIDADO DO POMERANO
O aspeto natural e belo da pelagem do Pomerânia requer um trabalho de manutenção constante e um compromisso diário do dono, embora não seja muito difícil, basta compreender a dinâmica da muda do nosso animal de estimação e seguir os conselhos descritos a seguir para o ter sempre num estado ótimo, belo e saudável.
Quando incorporamos um novo membro na família, temos de investir tempo a ensinar-lhe hábitos (onde dormir, onde se aliviar, quando não ladrar ou saltar...), os treinadores salientam que a melhor forma de ensinar os cães é através da repetição e este ensino diário também se deve aplicar à higiene: quanto mais dedicação investirmos nestas actividades enquanto cachorros, mais fácil será viver com eles em adultos. Os cães que estão habituados à escovagem (a grande maioria de criadores éticos) gostam e têm uma ligação especial com os donos durante as sessões de escovagem, é relaxante para eles e mais do que um adormece durante o processo. Devemos começar quando são cachorros muito jovens e recompensá-los continuamente para que relacionem isso com algo positivo, se reagirem negativamente devemos repreendê-los e continuar, pois parar tornar-se-ia uma vitória para o cão e, em sessões posteriores de escovagem, repetiriam o mau comportamento porque sabem que o humano tem medo deles.
Pulverizaremos sempre o nosso cão com o spray condicionador, tentando não molhar demasiado o pelo, mas humedecendo-o antes de o escovar, para que o pelo fique mais elástico e não se parta facilmente.
Escove com uma escova macia de ponta metálica no sentido do pelo e a partir da raiz, nunca apenas de cima para baixo, pois os nós esconder-se-ão sob o pelo escovado.
Por fim, utilize um pente com dentes metálicos para verificar se não existem mais nós.
Com que frequência deve escovar o seu lulu da Pomerânia? Quando são cachorros ou estão em processo de muda devemos fazê-lo três vezes por semana e quando são adultos com um dia por semana de forma intensa será suficiente, utilizando sempre o spray hidratante.
No que diz respeito ao banho, este deve ser mensal e devemos utilizar sempre um champô hidratante de boa qualidade e uma máscara hidratante para ajudar a evitar a desidratação do pelo nos períodos mais quentes ou na muda.
Nunca corte o pelo para além de o moldar, retirando as pontas em excesso com uma tesoura, o corte com uma máquina (por exemplo, o “Boo cut”) é totalmente prejudicial e pode provocar a chamada “alopécia pós-corte”.
Por fim, não devemos nunca esquecer de dar ao nosso Pomerânia uma alimentação de qualidade, as rações à base de peixe são uma óptima opção, pois o ómega 3 vai ajudá-lo a ter um pelo mais saudável e bonito.
CONCLUSÃO
O lulu da Pomerânia é um cão bonito, alegre e vistoso que requer cuidados frequentes por parte do seu dono. Se o dono se empenhar em dar-lhe todos os cuidados, os próximos 12 a 14 anos da sua vida podem ser os melhores, pois a felicidade do cão é a felicidade do dono.
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