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TIPOS DE CÃES DE ASSISTÊNCIA
INTRODUÇÃO
Quer se trate de uma barreira física no ambiente ou de uma condição psicológica, os cães de assistência estão prontos a ajudar as pessoas a ultrapassar as limitações resultantes de uma deficiência. Qualquer pessoa com uma condição física ou psicológica que coloque um limite substancial no seu estilo de vida pode adotar um cão de assistência.
O QUE É UM CÃO DE ASSISTÊNCIA?
Um cão de assistência é um cão selecionado, educado e treinado para ajudar e acompanhar na sua vida diária uma pessoa com uma deficiência específica e reconhecida com um grau mínimo de 33%, ou pessoas cujas necessidades não se centrem em deficiências “reconhecidas” ou cujo grau não seja igual ou superior ao grau mínimo.
Estes cães são considerados cães de trabalho (tal como os cães policiais, militares, de pastoreio ou de caça) e a grande maioria deles são cães de raça pura provenientes de criadores éticos, porque os cães de raça pura têm um carácter previsível devido a séculos de seleção. Em alguns casos, são também utilizados cães mestiços resgatados de abrigos, mas estes casos são muito mais raros.
Algumas das raças utilizadas como cães de assistência são as seguintes (a utilização de uma ou outra depende da função a desempenhar)
- Golden Retriever
- Labrador Retriever
- Jack Russell Terrier
- Poodle gigante
- Welsh Corgi Pembroke
- Welsh Corgi Cardigan
- Cavalier Kiing Charles Spaniel
- Bichon Frisé
- Crested Chinês
- Cane Corso
- Terra Nova
- Bernese Mountain Dog
- Dobermann
- Nova Escócia Duck Tolling Retriever
- Flat Coated Retriever
TIPOS DE CÃES DE ASSISTÊNCIA
Existem atualmente 5 tipos de cães de assistência reconhecidos:
CÃO-GUIA: centrado na ajuda a pessoas com deficiência visual.
CÃO DE SERVIÇO: centrado na ajuda a pessoas com deficiências físicas.
CÃO ASD: Destinado a ajudar pessoas com perturbações do espetro do autismo (ASD) de grau médio ou elevado.
CÃO DE SINALIZAÇÃO: Destina-se a ajudar pessoas com deficiência auditiva.
CÃO DE ALERTA MÉDICO: Destina-se a ajudar pessoas com crises recorrentes, como a diabetes ou a epilepsia.
Os cães de assistência não reconhecidos em alguns locais são:
CÃO DE INTERVENÇÃO: Estes cães participam em programas onde são estabelecidos objectivos terapêuticos, sociais ou educativos em diferentes áreas. Apenas interagem com as pessoas do programa durante as sessões, no resto do tempo vivem com o seu tutor, e o trabalho do cão é sempre orientado por especialistas e guias em intervenções assistidas por cães.
Atualmente, não dispõem de legislação específica e apenas têm acesso aos locais onde se realiza o programa de intervenção no momento da intervenção e aos locais onde os cães são autorizados.
CÃO DE APOIO EMOCIONAL: Estes cães ajudam os seus tutores com a sua presença a ultrapassar problemas emocionais ou psicológicos. A pessoa não tem de ter uma incapacidade legal mínima, basta que seja prescrita por um profissional de saúde mental. Não necessita de qualquer formação específica, basta que saiba como se comportar em sociedade.
O conceito de animal de apoio emocional surgiu nos Estados Unidos, onde, para obter um certificado de cão de apoio emocional, tem de ser “prescrito” por um profissional de saúde mental para que o cão o possa acompanhar nos locais estabelecidos pela lei de cada estado.
Em Espanha, não existe legislação a este respeito. Os cães de apoio emocional não podem acompanhar os seus tutores, exceto nos locais onde os cães são permitidos. O que pode fazer é viajar na cabina do avião em determinadas companhias aéreas, munido de um certificado prescrito por um profissional de saúde e de um certificado de uma escola de formação que ateste que o cão foi treinado.
CÃES DE PROTECÇÃO CONTRA O MALTRATO: Não se trata de “cães de escolta” ou de “cães de segurança”. São cães de proteção, ou Pepos, como são designados. São treinados para que a sua simples presença dissuada os agressores e proteja as vítimas no caso de os agressores não responderem aos avisos, repelindo a agressão. “Estes cães não mordem, nem matam, pois precisam de ser cães super-sociais para poderem conviver com crianças e viver em sociedade. Geralmente, estão orientados para as mulheres maltratadas.
CÃES DE ASSISTÊNCIA COGNITIVA (DEMÊNCIA ou Alzheimer): A tarefa destes cães não é o bem-estar, centram-se no apoio a doentes com doenças mentais crónicas, como a doença de Alzheimer, para melhorar a sua autoestima, o seu estado cognitivo e emocional, algo que pode ser conseguido com sessões de intervenção assistida centradas na promoção da ligação homem-animal. Em pessoas com demência, a presença de cães tem demonstrado melhorar a sua qualidade de vida, bem como os sintomas comportamentais e psicológicos e reduzir os sintomas de depressão.
CÃES DETECTORES DE CANCRO: Para além do seu papel como cães de assistência ou terapia, os cães, graças ao seu excecional sentido de olfato, demonstraram ser capazes de detetar o cancro nas fases iniciais do cancro do pulmão, da próstata, da bexiga ou do intestino.
TODOS OS CÃES DE ASSISTÊNCIA PODEM ENTRAR EM QUALQUER SÍTIO?
Não, infelizmente há muitos locais que apenas permitem a entrada de cães-guia ou de cães que se enquadram em categorias reconhecidas.
CONCLUSÃO
Atualmente, existem vários tipos de cães de assistência, embora apenas alguns deles sejam reconhecidos como tal e gozem dos privilégios associados a esse facto, como o de poderem acompanhar os seus donos em qualquer lugar sem impedimentos.
Estes cães são indispensáveis na vida dos seus companheiros humanos e o seu trabalho deve ser reconhecido como tal.
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